quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Lily Marinho

Viúva do fundador das Organizações Globo, dona Lily Marinho morre aos 89 anos
Ela estava internada desde o último dia 13 em uma clínica na zona sul

A viúva do fundador das Organizações Globo, Roberto Marinho (morto em agosto de 2003), Lily Monique Carvalho Marinho, de 89 anos, conhecida como dona Lily Marinho, morreu às 20h05 desta quarta-feira (5) na clínica São Vicente, na Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro.
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, dona Lily Marinho morreu de falência múltipla dos órgãos. Ela foi internada com infecção respiratória desde o último dia 13 de dezembro. Dona Lily completaria 90 anos em maio.
Dona Lily é conhecida não só por ter sido mulher de Roberto Marinho, seu segundo marido, mas também por seus projetos sociais e pelas grandiosas recepções organizadas em sua mansão no Cosme Velho, na zona sul do Rio.
Um ano após a morte de Marinho, em 2004, ela lançou o livro Roberto & Lily, sobre os 14 anos em que viveu com ele.
Antes da união com o empresário, em 1989, ela foi casada com o fazendeiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho. O casamento durou 45 anos.
Sua paixão pelas artes - ela presidiu comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil - também a tornou famosa.



Lily Monique de Carvalho Marinho (Colônia, 10 de novembro de 1920 — Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2011), nascida Lily Monique Lemb, foi uma socialite brasileira, conhecida por seus casamentos com dois dos homens mais ricos do Brasil.

Biografia
Filha única da francesa Jeanne Bergeon e do militar britânico John Lemb, Lily Marinho foi criada em Paris. Aos dezessete anos, ficou noiva do jornalista e fazendeiro brasileiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho. O avô paterno de Horácio foi o 2.° Barão de Amparo e o avô materno, o 1.° Barão de Monteiro de Barros.
Chegou ao Rio de Janeiro um ano depois, contrariando o pai e sendo apoiada pela mãe. Lily e Horácio tiveram um filho, Horácio de Carvalho Junior, e viveram quarenta e cinco anos juntos. Entretanto, em 1966, Horacinho morreu em um acidente de carro aos vinte e seis anos, em companhia da cantora Sylvia Telles. Sete meses depois, aconselhada por sua amiga Sarah Kubitschek, Lily adotou um bebê, João Baptista.
Foi após seu segundo casamento(dr edson Bueno) em 1991, com o jornalista Roberto Marinho, que Dona Lily, como é chamada, tornou-se uma figura nacionalmente reconhecida. Eles se conheceram em 1942, na fazenda do empresário em Cosme Velho, quando a socialite ainda era casada com seu primeiro marido. Marinho apaixonou-se à primeira vista por Lily, mas omitiu o sentimento até a morte de Horácio, em 1983. Os detalhes deste primeiro encontro, tais como sua roupa, jóias e o jeito de cruzar as mãos, foram contados mais tarde à Lily pelo próprio Roberto, que se separou de sua segunda esposa, Ruth Albuquerque.
Embaixadora da Boa Vontade da Unesco, Lily Marinho desenvolve projetos sociais e é apaixonada pelas artes. Presidiu as comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil.
Lily tornou-se novamente viúva em 6 de agosto de 2003, com a morte de Roberto Marinho.
Sua decisão de homenagear Roberto Marinho veio em 3 de dezembro de 2003. A partir daí, Lily debruçou-se sobre cartas, fotografias de casamento de catorze anos e, durante quatro meses, mergulhou nas lembranças revivendo, com saudade, momentos inesquecíveis. Escreveu em francês. Foram três meses de tradução, releituras e correções e, onze meses depois, o livro Roberto & Lily estava concluído.
Em maio de 2008, Lily Marinho decidiu colocar jóias, obras de arte (incluindo quatro telas de Portinari), móveis, entre outros bens, a leilão, para evitar disputas entre seus herdeiros: o filho adotivo João Baptista, os quatro netos e quatro ex-noras. Seu retrato feito por Kees van Dongen foi vendido pela Sotheby's por 685 mil dólares.
D. Lily Marinho organiza algumas recepções para pessoas importantes em sua mansão no Cosme Velho, como para: Rainha Sílvia da Suécia, Fidel Castro, etc.
Faleceu no dia 5 de janeiro de 2011 aos 90 anos , na Clínica São Vicente no Rio de Janeiro, vítima de falência múltipla de órgãos].

    

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