quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Hotel Copacabana Palace

Destino de Ronaldinho será definido nesta quinta, diz Assis

A novela sobre a contratação de Ronaldinho está perto do fim. Nesta quinta-feira, às 15h, o craque estará no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, em uma conferência com o irmão e empresário Assis, e o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani.
"O primeiro passo é acertar tudo com o Milan. Depois, partiremos para um clube", disse Assis, sem revelar o destino do jogador.
A rescisão do contrato de Ronaldinho com o Milan não foi assinada nesta quarta, como era esperado. Assis esteve com Galliani, mas nada ficou resolvido. Após a reunião, o agente de Ronaldinhou se manifestou.
"Estamos chegando a um acerto com o Milan. Amanhã (quinta-feira) teremos, às 15h, uma conferência com a presença do Ronaldinho no Copacabana Palace. Ficou tudo para amanhã", alertou Assis, que se despediu de Galliani na portaria do prédio dizendo "até amanhã", em italiano.
Flamenguistas que estavam na rua durante toda a movimentação gritaram para que Assis liberasse o jogador para jogar pelo Flamengo na próxima temporada. Tudo segue indefinido, mas com data e hora marcada para um final - feliz ou não, a depender das cores que o Ronaldinho vai defender.


O Hotel Copacabana Palace é um luxuoso e famoso hotel localizado em frente à praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Na atualidade, o Copacabana Palace permanece como um dos mais importantes estabelecimentos hoteleiros da cidade e do Brasil, disponibilizando duzentos e vinte e seis apartamentos e suítes: cento e quarenta e oito no prédio principal e setenta e oito no anexo, distribuídos em uma área de onze mil metros quadrados.
Várias vezes foi considerado como sendo o melhor hotel da América do Sul, como em eleição realizada em 2009 pela World Travel Award, um dos mais importantes prêmios de turismo mundiais.

História
O Copacabana Palace foi construído pelo empresário Octávio Guinle e Francisco Castro Silva entre 1919 e 1923, atendendo a uma solicitação do então presidente Epitácio Pessoa (1919-1922), que desejava um grande hotel de turismo na então capital do país, para ajudar a hospedar o grande número de visitantes esperados para a grande Exposição do Centenário da Independência do Brasil, um evento de dimensões internacionais a ser realizado na esplanada do Castelo, em 1922. Em compensação, o Governo Federal concederia incentivos fiscais, assim como a licença para que nele funcionasse um cassino — uma exigência do empresário.
Estabelecido o acordo, o empresário adquiriu um terreno na praia de Copacabana, de frente para a Avenida Atlântica, alargada em 1919 pelo engenheiro Paulo de Frontin. Na época, o hotel foi o primeiro grande edifício em Copacabana, cercado apenas por pequenas casas e mansões.
Para a execução do projeto foi contratado o arquiteto francês Joseph Gire, que se inspirou em dois famosos hotéis da Riviera Francesa: o Negresco, em Nice, e o Carlton, em Cannes. A estrutura, sóbria e imponente, foi erguida pelo engenheiro César Melo e Cunha, que empregou, em larga escala, o mármore de Carrara e cristais da Boêmia.

Entretanto, o hotel só foi inaugurado em 13 de agosto de 1923, quase um ano após a Exposição do Centenário. Isso se deveu às dificuldades na importação de mármores e cristais e na execução das suas fundações (com catorze metros de profundidade, conforme exigido pelo projeto); à falta de tecnologia e experiência no país para tal confecção; e a uma violenta ressaca que, em 1922, destruiu a Avenida Atlântica, causando danos aos pavimentos inferiores do hotel.
Tendo em vista o atraso na execução do projeto, o presidente Artur Bernardes (1922-1926) tentou cassar a licença para o funcionamento do cassino em 1924. O assunto foi encaminhado à Justiça, e a família Guinle, após dez anos de disputa, ganhou a causa. O hotel e seu cassino foram essenciais para a consolidação da fama e glamour do bairro nas décadas seguintes.


Praia vista da entrada do Copacabana Palace na década de 30
Em 1934, foi construída a piscina do hotel, com projeto do engenheiro César Melo e Cunha, ampliada em 1949. Em 1938, inaugurou-se o "Golden Room", com um espetáculo de Maurice Chevalier.
Em abril de 1946, após a Segunda Guerra Mundial, o presidente Eurico Gaspar Dutra probiu o jogo no país. O cassino foi transformado em uma casa de espetáculos, e o hotel passou por uma ampla reforma, aumentando sua capacidade e acrescentando dois pavimentos ao prédio principal, a pérgula lateral e o anexo nos fundos (inaugurado em 1949). Tal reforma ficou ao cargo do arquiteto Wladimir Alves de Sousa.
Com a transferência da capital para Brasília, em 1960, o hotel conheceu um período de lenta decadência, até ser superado por hotéis mais modernos, construídos na década de 1970.
Em 1985, projetou-se a sua demolição. No entanto, o Copacabana Palace tornou-se patrimônio histórico, sendo tombado nas esferas federais (IPHAN), estadual (INEPAC) e municipal (SEDREPAHC). Em 1989, a família Guinle, na pessoa de José Eduardo Guinle, vendeu-o ao grupo Orient-Express Hotels, que reabilitou o Copacabana Palace, modernizando as antigas instalações sem descaracterizá-las.



   

Nenhum comentário: