terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Guido Mantega

Mantega: governo vetará eventual salário mínimo acima de R$540

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que qualquer tentativa no Congresso de mudar o reajuste do salário mínimo neste ano para mais de 540 reais será vetada pelo governo.

"Nesse momento é temerário a gente aumentar a um valor acima de 540 (reais)", disse Mantega a jornalistas.

"Se vier alguma coisa diferente, nós vamos simplesmente vetar... O Executivo tem a prerrogativa."



Guido Mantega (Gênova, 7 de abril de 1949) é um economista de origem italiana. Foi ministro da Fazenda e ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo Lula e é o atual ministro da Fazenda do Governo Dilma.

Biografia
É formado em economia pela Universidade de São Paulo, com doutorado e especialização em sociologia. Foi professor de economia no curso de mestrado e doutorado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, de 1982 a 1987. Teve entre seus alunos Demian Fiocca.[2] e José Márcio Rego.
Foi assessor de Paul Singer na Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo durante a administração da prefeita Luiza Erundina (1989-1992).
Como ex-membro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), teve o prefácio de seu primeiro livro, Acumulação Monopolista e Crise no Brasil, assinado por Fernando Henrique Cardoso. Seu livro com José Márcio Rego "Conversas com Economistas Brasileiros II" teve prefácio do economista Luiz Gonzaga Belluzzo.
A partir de 1993, trabalhou como assessor econômico do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2002, foi um dos coordenadores do programa econômico do Partido dos Trabalhadores (PT).

Governo Lula
Com a posse de Lula, assumiu a pasta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (responsável por gerenciamento e cortes na máquina pública), sendo depois transferido para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), após a renúncia de Carlos Lessa.
Em 27 de março de 2006, assumiu o Ministério da Fazenda, substituindo Antonio Palocci. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.

Governo Dilma
Em 24 de novembro de 2010, foi indicado para continuar no cargo de ministro da Fazenda durante o governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, sendo o primeiro ministro confirmado. Sua permanência, segundo nota oficial da presidente eleita, tem o objetivo de continuidade da política econômica.


  

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