sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Brahma  

É uma empresa brasileira fabricante de cerveja fundada no Rio de Janeiro em 1888 pelo suíço JosephVilliger, com o nome de Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia. A oficina estabelecida na Rua Marquês de Sapucahí, onde hoje ocorre o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, fabricava, a princípio, cerca de 12 mil litros de cerveja por dia. Em setembro daquele ano, Villiger registrou a marca Brahma na Junta Comercial da Capital do Império. A origem do nome é controversa: poderia se dever à simpatia do suíço pela cultura indiana ou à admiração pelo compositor Johannes Brahms. Mas o mais provável é que seja uma homenagem ao inventor da válvula de chope, o inglês Joseph Bramah.  Atualmente faz parte da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev), que foi criada em 1999 a partir da associação das cervejarias Brahma e Antarctica. Apesar da fusão, a AmBev ainda vende a cerveja com as mesmas características anteriores e com o mesmo nome Brahma. Porém, devido à fusão, decidiu-se que só os refrigerantes da Antactica permaneceriam sendo vendidos, e vários refrigerantes da empresa foram extintos: o Guaraná Brahma e o Limão Brahma foram alguns deles. Suas campanhas de publicidade foram premiadas em diversos festivais, como o de Cannes. Sua cerveja passa atualmente por um processo de internacionalização, sendo comercializada em trinta países, com destaque para a Bélgica, o Canadá, os Estados Unidos da América, a França, a Grã-Bretanha e os Países Baixos. Em 2006, a cerveja Brahma ultrapassou em vendas a holandesa Heineken, tornando-se a 5ª cerveja mais vendida do mundo.




Deus Brama
Brama, também conhecido pela grafia Brahma, é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vixnu e Shiva. Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo. A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vixnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vixnu e recria todo o universo. Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brama vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brama, quando esse dia chegar, Brama vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.


Brama é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa. Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos. Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama. Brama tem quatro braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brama é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento. A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria. Na Índia em si, o deus é pouco cultuado, pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brama não são tantas nem tão ricas quanto as de Vixnu e Shiva. Para estes deuses existem incontáveis templos de adoração, mas para Brama, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.

Nenhum comentário: