segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mona Lisa



Ricercatore italiano scopre "messaggi nascosti" agli occhi di Monna Lisa

Un ricercatore italiano, Silvano Vincenti, crede di aver trovato "messaggi nascosti" nelle pupille dell'immagine dipinta nel celebre dipinto di Leonardo Da Vinci Mona Lisa. Il ricercatore sostiene che il modello iniziale sono registrati in modo molto sottile nel suo occhio sinistro, ha rivelato in una dichiarazione al The Guardian. Vincenti, che ha studiato gli occhi della figura rappresentata con immagini di alta definizione, ha già presentato alcune delle sue conclusioni. "Invisibili a occhio nudo e dipinto di nero al marrone-verde sono la pupilla destra, le lettere LV, ovviamente, le iniziali del pittore. Ma qual è la pupilla destra è molto più interessante." Vincenti sostiene la sua tesi sulla affermazione che "Leonardo Da Vinci inserito molti codici, simboli e messaggi nel loro lavoro e volevano che noi di conoscere l'identità del modello attraverso gli occhi che lui riteneva fossero le porte dell'anima e uno strumento di comunicazione". Il ricercatore, che è anche presidente del Comitato per il patrimonio culturale italiano, ha detto che le lettere B e S, o, eventualmente, C ed E, è quello di realizzare, dopo ulteriori studi. Entro quest'anno, Vincenti piblicará i risultati del suo studio, con l'intenzione anche di riesumare i resti di Da Vinci, al fine di ricostruire il suo volto. L'anno scorso, l'investigatore ha detto di trovare i resti del pittore Caravaggio.


Investigador italiano descobre "mensagens ocultas" nos olhos de Mona Lisa

Um investigador italiano, Silvano Vincenti, acredita que encontrou "mensagens ocultas" nas pupilas da figura pintada no mais famoso quadro de Leonardo Da Vinci, a Mona Lisa. O investigador defende que as iniciais da modelo estão registadas muito subtilmente no seu olho esquerdo, revela em declarações ao "The Guardian".
Vincenti, que se dedicou ao estudo dos olhos da figura representada com recurso a imagens de alta-definição, apresentou já algumas das suas conclusões. "Invisível a olho nu e pintado a preto ou a verde-acastanhado estão, na pupila direita, as letras LV, obviamente as iniciais do pintor. Mas o que está na pupila direita é muito mais interessante."
Vincenti suporta a sua tese na afirmação de que "Leonardo Da Vinci inseria muitos códigos, símbolos e mensagens nas suas obras e queria que nós conhecêssemos a identidade da modelo através dos olhos que ele acreditava serem a porta da alma e um meio de comunicação." 
O investigador, que é também presidente do comité italiano para a herança cultural, afirmou que as letras B e S, ou possivelmente C e E, se conseguem perceber após um estudo mais aprofundado. Ainda este ano, Vincenti piblicará as conclusões dos seus estudos, pretendendo também a exumação dos restos mortais de Da Vinci, com o intuito de reconstituir a sua fisionomia. O ano passado o investigador afirmou que encontrou os restos mortais do pintor Caravaggio.



La Gioconda, nota anche come Monna Lisa, è un dipinto a olio su tavola di pioppo (77x53 cm) di Leonardo da Vinci, databile al 1503-1514 circa e conservata nel Museo del Louvre di Parigi. Opera emblematica ed enigmatica, si tratta sicuramente del ritratto più celebre del mondo, nonché di una delle opere d'arte più note in assoluto, oggetto di infiniti omaggi, tributi, ma anche parodie e sberleffi.
Il sorriso impercettibile della Gioconda, col suo alone di mistero, ha ispirato tantissime pagine di critica, di letteratura, di opere di immaginazione, di studi anche psicanalitici. Sfuggente, ironica e sensuale, la Monna Lisa è stata di volta in volta amata, idolatrata, ma anche derisa o aggredita. Vera e propria icona della pittura, è vista ogni giorno da migliaia di persone, tanto che nella grande sala in cui è esposta un cordone deve tenere a notevole distanza i visitatori: nella lunga storia del dipinto non sono mancati i tentativi di vandalismo, nonché un furto rocambolesco che in un certo senso ne ha alimentato la leggenda.


Mona Lisa (also known as La Gioconda or La Joconde) is a 16th-century portrait painted in oil on a poplar panel by Leonardo di ser Piero da Vinci during the Renaissance in Florence, Italy. The work is currently owned by the Government of France and is on display at the Musée du Louvre in Paris under the title Portrait of Lisa Gherardini, wife of Francesco del Giocondo.
The painting is a half-length portrait and depicts a seated woman (it is almost unanimous that she is Lisa del Giocondo) whose facial expression is frequently described as enigmatic. The ambiguity of the subject's expression, the monumentality of the composition, and the subtle modeling of forms and atmospheric illusionism were novel qualities that have contributed to the continuing fascination and study of the work. The image is so widely recognized, caricatured, and sought out by visitors to the Louvre that it is considered the most famous painting in the world.


Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde, ou ainda Mona Lisa del Giocondo), é a mais notável e conhecida obra do pintor italiano Leonardo da Vinci.

Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma verá que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, ele fez com que a Mona Lisa parecer muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados - o esquerdo é feminino, o direito é o masculino. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, com o nome oficial de Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo, e é a sua maior atração.


História
A pintura foi trazida da Itália para França pelo próprio Leonardo, em 1506, quando este foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. Francisco teria então comprado a pintura, que passou a estar exibida em Fontainebleau e, posteriormente, no Palácio de Versailles.
Só após a Revolução Francesa, o quadro foi exposto no Museu do Louvre, onde se conserva até hoje. O imperador Napoleão Bonaparte ficou apaixonado pelo quadro desde a primeira vez que o viu, e mandou colocá-lo nos seus aposentos. Porém, durante as guerras com a Prússia, a Mona Lisa, bem como outras peças da colecção do museu francês, foi escondida num lugar seguro.
A 22 de Agosto de 1911, já na segunda década do século XX, cerca de 405 anos após ser pintada por Leonardo da Vinci, a Mona Lisa foi roubada. Muitas pessoas, incluindo o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol Pablo Picasso, foram presas e/ou interrogadas sob suspeita do roubo da obra-prima da pintura italiana. Quanto a Guillaume Apollinaire e a Pablo Picasso, foram soltos meses mais tarde. Acreditou-se, que a pintura estava perdida para sempre, que nunca mais iria aparecer. Todavia a obra apareceu na Itália, nas mãos de um antigo empregado do museu onde a obra estava exposta, Vincenzo Peruggia, que era de fato, o verdadeiro ladrão.
Algum tempo após o sumiço de Mona Lisa, um psicopata jogou ácido sobre ela, danificando parte inferior da obra. Foram anos e anos de reforma.
Em 2 de agosto de 2009, uma mulher russa jogou uma xícara vazia de café contra o quadro. A pintura não foi danificada, pois a xícara quebrou na proteção de vidro à prova de balas que existe antes do painel. Segundo as autoridades, a mulher só fez isso porque estava indignada após não conseguir a cidadania francesa. A russa foi presa imediatamente

Identidade do modelo
Muitos historiadores da arte acreditam que o modelo usado para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e uma figura proeminente no governo fiorentino. Acredita-se também que estes eram vizinhos de Leonardo Da Vinci. Esta opinião fundamenta-se numa indicação feita por Da Vinci durante os últimos anos de sua vida, a propósito de um retrato de uma determinada senhora florentina feita da vida ao pedido do magnífico Giuliano de Medici. O primeiro biógrafo de Da Vinci, Vasari, também pintor, descreve o retrato como sendo o de Mona Lisa, esposa do cavalheiro florentino Francesco del Giocondo.
Em 2008, essa hipótese é a mais aceita, sendo, inclusive, respaldada por cientistas da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, que afirmam terem encontrado um documento com clara referência a um retrato de Lisa del Giocondo que estaria sendo realizado por Leonardo.
A identidade da modelo sendo Lisa del Giocondo, mulher de um comerciante florentino, Francesco del Giocondo, com base em notas escritas de Agostino Vespucci de 1503, encontradas na biblioteca da Universidade de Heidelberg. Descobriu-se também que Lisa tinha sido mãe recentemente, e o retrato foi feito um pouco em comemoração da recente maternidade. 
Porém pouca coisa se sabe da sua vida e muito menos da história de sua mulher, Lisa Gherardini, nascida em 1479. Sabe-se que casaram em 1495, mas do fato não há nenhuma prova que poderia ter sido a senhora de um Medici, a mulher que Da Vinci referenciou. O título alternativo ao trabalho, La Gioconda, aparece apenas pela primeira vez num texto escrito mais tarde, em 1625, que se refere ao trabalho como um retrato de uma determinada Gioconda. Esta referência não contradiz nem suporta a hipótese de o modelo ser a mulher de Giocondo, uma vez que em italiano gioconda pode significar uma mulher alegre. A equipe do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá fez um estudo do quadro, por meio de scanners e lasers, e puderam projetar uma imagem em 3D com as várias camadas de pintura utilizada. A técnica revelou que a mulher do quadro usava um véu típico de mulheres grávidas do século XVI, o que poderia indiciar tanto que ela estava grávida, ou então havia dado à luz há pouco tempo.
Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a Mona Lisa é na verdade um auto-retrato de Leonardo, porém, vestido de mulher. Esta teoria baseia-se no estudo da análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços do modelo. Comparando um possível auto retrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as características dos rostos alinham perfeitamente. Os críticos desta teoria sugerem que as similaridades são devidas ao facto de ambos os retratos terem sido pintados pela mesma pessoa usando o mesmo estilo.
O historiador Maike Vogt-Lüerssen, de Adelaide sugeriu, após ter pesquisado o assunto por 17 anos, que a mulher por trás do sorriso famoso é Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para quem Leonardo da Vinci trabalhou como pintor da corte durante 11 anos  O padrão do vestido verde escuro de Mona Lisa indica, segundo este estudioso, que o modelo é um membro da casa de Visconti-Sforza. O retrato de Mona Lisa terá sido o primeiro retrato oficial da nova Duquesa de Milão e pintado no inverno ou verão 1489. O autor compara cerca de 50 retratos de Isabel de Aragão, representada como a Virgem ou Santa Catarina de Alexandria (nos quais só a própria duquesa poderia servir de modelo), e conclui que a semelhança à Mona Lisa é evidente.

Estética
A Mona Lisa determinou um padrão para retratos futuros. O retrato apresenta o seu modelo visto apenas acima do busto, com uma paisagem distante visível em plano de fundo. Leonardo usou uma composição em pirâmide, onde a modelo surge no centro com uma expressão calma e serena. A mãos dobradas encontram-se no centro da base piramidal, reflectindo a mesma luz que lhe ilumina o regaço, pescoço e face. Esta luminosidade estudada dá às superfícies vivas uma geometria subjacente de esferas e círculos, que acentua o arco de seu sorriso famoso. Sigmund Freud interpretou 'o sorriso' como uma atracção erótica subjacente de Leonardo para com a sua mãe; outros descreveram o sorriso como inocente, convidativo, triste ou mesmo lascivo. Os sorrisos de interpretação dúbia eram uma característica comum dos retratos durante o tempo de Leonardo.
Muitos investigadores tentaram explicar por que o sorriso é de forma tão diferente para diferentes culturas. As explicações são diversas e variam desde teorias científicas sobre a visão humana a suposições sobre a identidade de Mona Lisa e seus sentimentos. A professora Margaret Livingstone da Universidade de Harvard arguiu que a percepção do sorriso é adquirida através de frequências visuais baixas, o que torna visível através da visão periférica.  Christopher Tyler e Leonid Kontsevich do Instituto Smith-Kettlewell para a Investigação do Olho (São Francisco) acreditam que a natureza em mudança do sorriso é causada por níveis variáveis do ruído aleatório no sistema visual humano. O historiador Maike Vogt-Luerssen discute que Isabel de Aragão (considerada como modelo) era infeliz porque o seu marido era alegadamente impotente, alcoólatra e propenso à agressão física. Isabel descreveu-se como A mais infeliz esposa do mundo.
Um algoritmo de computador desenvolvido na Holanda pela Universidade de Amsterdã, em colaboração com a Universidade de Illinois nos Estados Unidos, descreveu o sorriso de Mona Lisa como uma mulher 83% feliz, 9% enjoada, 6% atemorizada e 2% incomodada.
Embora utilizando uma fórmula aparentemente simples, a síntese expressiva que Leonardo conseguiu entre modelo e paisagem tornou este trabalho uma das mais populares e analisadas pinturas de todos os tempos. As curvas sensuais do cabelo e da roupa da mulher, criadas completamente através de sfumato, encontram eco nos rios ondulantes da paisagem subjacente. A harmonia total conseguida no quadro, visível especialmente no sorriso, reflecte a unidade entre Natureza e Humanidade que era parte importante da filosofia pessoal de Leonardo.
Em segundo plano, a paisagem estende-se às montanhas geladas e inclui caminhos ondulantes e uma ponte que dão indicação de presença humana. Os contornos desfocados, a figura graciosa, os contrastes dramáticos entre claro e escuro que se traduzem em serenidade são característicos do estilo de Leonardo. A pintura foi um dos primeiros retratos a descrever o modelo no seio de uma paisagem imaginária. Uma característica interessante da paisagem é a sua desigualdade. À esquerda da figura, a paisagem é visivelmente mais baixa do que à direita. Isto levou alguns críticos a sugerir que este elemento foi adicionado mais tarde.
A pintura foi restaurada numerosas vezes. Exames de raio X mostraram que há três versões escondidas sob a actual. O revestimento em madeira mostra sinais de deterioração numa taxa mais elevada do que se pensou previamente, causando preocupação dos curadores do museu sobre o futuro da pintura.

Expressividade do modelo
A última análise à enigmática Mona Lisa confirma que a personagem desenhada por Leonardo da Vinci está feliz. O quadro foi interpretado por um computador da Universidade de Amsterdã , recorrendo a software apropriado para reconhecimento de emoções. De acordo com esta análise, Mona Lisa estava 83 por cento feliz, 9 por cento angustiada, 6 por cento assustada e 2 por cento chateada. As conclusões da investigação vão agora ser publicadas na próxima edição da revista New Scientist. O computador cruzou variantes como a curvatura dos lábios e as rugas em torno dos olhos, para chegar a este "veredicto". O projecto foi conduzido conjuntamente com alguns pesquisadores da Universidade norte-americana de Illinois, que ajudaram na construção de uma base de dados de rostos de mulheres jovens com expressão "neutra", que serviu de apoio ao software. O programa recorre, na fase de análise, a este standard da base de dados para fazer comparações.
O quadro de Mona Lisa, pintado entre 1503 e 1506, tem intrigado a comunidade científica e artística ao longo dos tempos. Em 2003, uma teoria apresentada na Universidade de Harvard, defendia que o enigmático sorriso associado a este quadro era apenas aparente e visível a partir de determinados ângulos da pintura. No entanto, a especulação em relação à história desta famosa pintura continua e por certo não vai terminar nesta análise.

         

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