sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

The Voyage of the Dawn Treader - A Viagem do Peregrino da Alvorada

The Voyage of the Dawn Treader (A Viagem do Peregrino da Alvorada (título no Brasil) ou A Viagem do Caminheiro da Alvorada (título em Portugal)) é um livro infantil do escritor C.S. Lewis, publicado em 1952, e ilustrado por Pauline Baynes. É o terceiro livro da série As Crônicas de Nárnia a ser publicado, mas é o quinto livro da série na ordem sugerida de leitura. Este livro também já foi publicado com o título: O Navio da Alvorada.
Relata a volta de Lúcia e Edmundo à Nárnia, agora na companhia do primo Eustáquio. Eles chegam quando o rei Caspian sai navegando pelo oceano oriental a bordo do Peregrino da Alvorada, em busca dos sete fidalgos que foram mandados por Miraz para explorar o oceano oriental.
Este livro narra as aventuras de Lúcia e Edmundo, juntamente com o primo Eustáquio e o agora rei Caspian, a bordo do navio Peregrino da Alvorada. Juntos têm a missão de saber o que aconteceu com os sete fidalgos que foram enviados para desbravar o oceano oriental por Miraz, tio de Caspian, conforme é narrado em Príncipe Caspian.
Desta vez Lúcia e Edmundo entram no mundo de Nárnia enquanto estavam passando as férias na casa do inconveniente primo Eustáquio, através dum quadro que os pais de Eustáquio ganharam de presente de casamento, o qual estava pendurado no quarto onde Lúcia estava hospedada. 
Nesta viagem eles encontram inúmeras aventuras em diversas ilhas que encontram ao longo dos mares desconhecidos, habitadas por dragões, povos não muito amigáveis, e criaturas estranhas como os Tontópodes.
Eustáquio, que inicia a viagem contra a sua vontade, acaba tendo sua vida transformada após ser vítima de um feitiço que o transformou em um dragão em uma das ilhas. Isso acaba transformando o caráter dele, tornando a pessoa chata que era em alguém pronto para ajudar. No final, Aslam o livra do feitiço e ele volta a ser humano, mas não mais como era antes, tornando-se numa pessoa melhor.
No final, Caspian, depois de cumprir a sua missão e de ter começado a navegar os mares do fim do mundo, teve que regressar a Nárnia e abandonar a viagem, devido às ordens de Aslam, Lúcia, Edmundo, Eustáquio, e o rato falante Ripchip. Estes quatro atingem finalmente o fim ou a borda do mundo (visto que o mundo de Nárnia é plano), onde encontraram uma onda (ou muralha de água) gigante que une o céu e o mar. 
Além desta onda, avistaram o começo do país de Aslam. Enquanto Ripchip entrou para o país de Aslam, os outros três viram Aslam e regressaram à Inglaterra.
Lúcia e Edmundo não iriam mais voltar para Nárnia pois estavam crescendo e precisariam de encontrar Aslam em nosso próprio mundo, mas Eustáquio ainda voltaria mais uma vez conforme é narrado em A Cadeira de Prata.



The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader (As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada) é o terceiro filme da série As Crônicas de Nárnia produzido pela Walden Media e pela 20th Century Fox baseado no livro A Viagem do Peregrino da Alvorada escrito em 1952 pelo escritor irlandês C.S. Lewis. Pertence aos gêneros aventura e fantasia. 20th Century Fox anunciou em 23 de março de 2010 que o filme seria convertido em 3-D.
Dirigido por Michael Apted, começa a ser filmado de abril até setembro 2009 em Queensland, Austrália, com data de estréia para 10 de dezembro de 2010. A Walt Disney anunciou que não será parceira na produção deste filme e a Fox firmou uma parceria com a Walden Media para a produção deste filme.
O filme é precedido por The Lion, the Witch and the Wardrobe de 2005 e Prince Caspian de 2008

Sinopse
A Viagem do Peregrino da Alvorada relata a história do regresso de Edmundo e Lúcia Pevensie, agora acompanhados por seu primo Eustáquio Mísero, à Nárnia.
Um ano se passou para os Pevensies desde que eles voltaram à Londres depois de sua última estadia em Nárnia (Príncipe Caspian), mas três anos se passaram para a terra de criaturas falantes. Agora, a bordo do navio Peregrino da Alvorada, Lúcia, Edmundo e Eustáquio ajudarão Caspian X a navegar pelo Mar Oriental em busca dos sete fidalgos banidos de Nárnia por Miraz.

Mudança de Distribuidora
Em 2006 a Walden Media assinou um contrato com a distribuidora 20th Century Fox no qual a Walden teria que distribuir todos seus filmes por ela, a Walt Disney que até então já havia produzido o primeiro filme de Nárnia fez um contrato especial para que pudesse distribuir o segundo filme da série, Príncipe Caspian. A pedido da Walt Disney, que achou o filme Príncipe Caspian muito adulto para ser lançado perto do natal (data tradicional de filmes família), o filme foi lançado no verão americano e teve que disputar espaço com filmes como Iron Man e The Dark Knight. O filme se saiu muito bem nas bilheterias conseguindo ficar entre as 10 maiores bilheterias de 2008, o filme não chegou a superar a bilheteria do primeiro volume da série e teve um custo de produção muito maior o que deixou a Walt Disney insatisfeita com o projeto e decidiu por parar de co-produzir e distribuir a série em parceria com a Walden Media.
Após a saída da Disney o contrato da Walden Media e a 20th Century Fox passou a valer para a série e agora a Fox 2000 (divisão "jovem" da 20th Century Fox) irá distribuir o terceiro filme da série. O filme será produzido com aproximadamente 140 milhões de dólares (uma quantia considerada suficiente para um filme do gênero).


Roteiro
No início de 2008 partes do suposto roteiro do filme foi publicado na internet e posteriormente confirmado como verdadeiro por Douglas Gresham porém se prontificou a avisar era um roteiro teste e já havia sido reformulado - o que deixou os fãs da série aliviados já que o roteiro continha mudanças absurdas da estória original como os sete Lordes sendo encontrados de uma só vez, a aparição da Dama do Vestido Verde e até um romance entre Caspian e Lúcia.
O roteiro já mudou de mãos algumas vezes desde que o filme foi anunciado. Inicialmente o roteiro seria escrito por Stephen McFeely e Christopher Markus, em maio de 2008 Steven Knight foi oficializado como roteirista menos de um mês depois o roteiro passou para Richard LaGravanese. Quando a Walden e a Fox deram a nota de que as empresas seria as responsáveis pela produção do filme disseram que estavam "ainda resolvendo os problemas orçamentários e decidindo o roteiro.". A notícia mais recente é de que Michael Petroni está trabalhando no roteiro. O motivo dessa constante mudanças de roteiristas é incerto.




The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader is a 2010 3D fantasy-adventure film based on The Voyage of the Dawn Treader, the third published novel in C. S. Lewis's epic fantasy series The Chronicles of Narnia. It is the third installment in The Chronicles of Narnia film series from Walden Media, the first in the series to be distributed by 20th Century Fox and the first one to be released in Digital 3D.

Set a year after the events of the second film, The Chronicles of Narnia: Prince Caspian, the two younger Pevensies Edmund (Skandar Keynes) and Lucy (Georgie Henley) are transported back to Narnia along with their cousin Eustace Scrubb (Will Poulter). They join the new King of Narnia, Caspian (Ben Barnes) in his quest to rescue seven lost lords to save Narnia from a corrupting evil that resides on a dark island. Each character is tested as they journey to the home of the great lion Aslan at the far ends of the world.

The film premiered on November 30, 2010 at a Royal Film Performance in London. It will have a wide theatrical release in traditional 2D, RealD 3D, Digital 3D and a limited release in 4D worldwide on December 10.

Plot summary
The Dawn Treader is the first ship Narnia has seen in centuries. King Caspian has built it for his voyage to find the seven lords, good men whom his evil uncle Miraz banished when he usurped the throne many years earlier. His Telmarine ancestors had never built ships as they had always feared the sea.
The journey takes Edmund Pevensie, Lucy Pevensie, their cousin Eustace Scrubb and King Caspian to the Eastern Islands, beyond the Silver Sea. Their mission – on which rests the fate of Narnia itself – takes the courageous voyagers to mysterious islands, a river that turns whatever it touches to gold, confrontations with magical creatures and sinister enemies. They will meet Lilliandil the half-star and reunite with their old friend and protector, the Great Lion Aslan. They will also have to save Narnia from an "unfathomable fate", including a mysterious green mist coming from the Dark Island, which torments them. To get rid of the mist, the protagonists must locate the Seven Swords of the Seven Lords and lay them in Aslan's Table.


Livro
Quinto livro sugerido na ordem de leitura da série As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, A Viagem do Peregrino da Alvorada foi publicado originalmente na Inglaterra em 1952. Narra as aventuras de Lúcia e Edmundo Pevensie (personagens de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa), e de Eustáquio Mísero, primo deles, quando entram em uma pintura e são transportados novamente para Nárnia, indo parar no convés do Peregrino da Alvorada, navio do rei Caspian X (do livro O Príncipe Caspian). Caspian, após estabelecer a paz em Nárnia e assumir o trono como rei Caspian X, parte em uma viagem para encontrar os sete nobres amigos de seu pai que partiram para desbravar as Ilhas Solitárias há muitos anos e nunca mais voltaram. O Peregrino inicialmente parte sem rumo em direção ao mar, mas acabam logo encontrando várias ilhas, algumas conhecidas, outras não. Durante a sua jornada encontram piratas, dragões, uma serpente marinha gigante, seres invisíveis, estrelas em forma humana, pessoas que habitam nas profundezas do oceano, dentre outros personagens. Caspian, Lúcia e Edmundo já se conheciam desde O Príncipe Caspian. Eustáquio, porém, não faz questão de ser uma pessoa muito agradável, mas aprende com as dificuldades que encontra durante o transcorrer da viagem (especialmente através de uma maldição que recai sobre ele) a se tornar alguém melhor. Até que esta transformação em seu caráter ocorra, o que salva de o odiarmos mortalmente são as suas provocações ao rato falante Ripchip. Eustáquio retorna ainda como um dos personagens principais nos dois últimos livros da série: A Cadeira de Prata e A Última Batalha. Esta é a última aventura de Lúcia e Edmundo, pois já estão crescidos demais para visitarem Nárnia novamente e, assim como ocorreu com Pedro e Susana, só terão uma nova e última participação em A Última Batalha. O arrependimento de Eustáquio, bem como sua transformação em alguém totalmente diferente – não só mental, mas também física – são referências implícitas feitas por C. S. Lewis ao batismo, onde os cristãos “tem de revestir-se de uma nova personalidade”. A ajuda do leão Aslam, representado em As Crônicas de Nárnia como Deus, indica que tal transformação cristã só é possível com o auxílio divino. Outra referência cristã é quando as crianças chegam à borda do mundo, bem próximo à terra de Aslam, e o encontram como um Cordeiro, forma como Jesus é às vezes retratado na Bíblia. O próprio Aslam admite assumir várias formas diferentes, inclusive em nosso mundo, exortando as crianças a procurar reconhecê-lo. Fica claro em A Viagem do Peregrino da Alvorada que o mundo de Nárnia não é uma esfera, mas um planeta totalmente plano, e assim como ocorre em Discworld, de Terry Pratchett, o mundo possui uma beirada e um fim. Este fim do mundo também no remete à Bíblia, em que a história nos conduz inexoravelmente até o tempo-lugar em que as profecias apocalípticas se cumprirão. A mitologia também está presente na questão da viagem, que faz parte de muitas
tradições no mundo e simboliza a busca humana interior por um prêmio, um objetivo, um ideal superior e divino. A questão da liberdade humana é levantada quando o rei Caspian decide abolir a escravidão em uma das ilhas. Esta liberdade pode ser interpretada não somente física, mas também espiritual. A busca pelos nobres amigos de seu pai também nos transmite de que há a necessidade de um retorno aos valores morais mais elevados que eram praticados em tempos mais remotos. A principal lição que Lewis tenta passar para as crianças com esta estória é a necessidade de se ter verdadeiros amigos, e para que isso ocorra devem-se desconsiderar alguns defeitos.


          

    

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