quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Garibaldi Alves Filho

O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) anunciou nesta quarta-feira, 8 de dezembro de 2010,  que será ministro da Previdência Social no governo de Dilma Rousseff.


Garibaldi Alves Filho (Natal, 4 de fevereiro de 1947) é um jornalista e político brasileiro.

É membro de uma das famílias mais influentes do Rio Grande do Norte: é sobrinho de Aluísio Alves, primo de Henrique Eduardo Alves e Carlos Eduardo Alves e seu pai, Garibaldi Alves, é primeiro suplente da senadora Rosalba Ciarlini. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e atua também como jornalista. Casado com Denise Pereira Alves, tem dois filhos: Walter Pereira Alves, que é deputado estadual, e Bruno Alves. É sócio da TV Cabugi afiliada da Rede Globo no estado.

Começou a vida pública em 1966 como Chefe da Casa Civil da prefeitura Natal, na época governada pelo tio, Agnelo Alves. Em 1970 foi eleito deputado estadual, reelegendo-se por três vezes consecutivas, primeiramente pelo MDB e, com o fim do bipartidarismo no país em 1979, pelo PMDB.  Em 1985 elege-se prefeito de Natal derrotando Wilma de Faria, candidata do PDS. Cumprido o mandato de prefeito, elege-se em senador em 1990. Cumpriria o mandato até 1994, quando seria eleito, já no primeiro turno, governador do Rio Grande do Norte, derrotando Lavoisier Maia Sobrinho. Disputa a reeleição em 1998 e vence ainda em primeiro turno, desta vez derrotando José Agripino Maia. Deixa o governo em abril de 2002 para poder disputar novamente o cargo de senador. É novamente eleito. Nas eleições de 2006 disputa mais uma vez o governo do estado. É derrotado pela primeira vez na carreira, no segundo turno após acirrada disputa para a então governadora Wilma de Faria.

Em 2007, com os desdobramentos do caso Renangate e a renúncia do então presidente do Senado Renan Calheiros, Garibaldi Filho tornou-se o candidato único a assumir presidência, sendo eleito em 12 de dezembro de 2007, com 68 votos a favor, 8 contra e 2 abstenções. Sua eleição deveu-se ao bom trânsito que tem entre os seus pares, tanto os da situação, quanto os de oposição.
Ato que foi bastante discutido em sua gestão foi a devolução ao Poder Executivo, em novembro de 2008, da Medida Provisória da Filantropia, supostamente por não se enquadrar nos requisitos de urgência e relevância que a Constituição exige para as MPs. Deixou o cargo em 2 de fevereiro de 2009, sendo substituído pelo senador José Sarney. Presidirá a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado no biênio 2009/2010.
Foi reeleito Senador pelo Rio Grande do Norte nas eleições de 2010, quando obteve 1.042.272 votos, o correspondente a 35,03% dos votos válidos.



      

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