terça-feira, 16 de novembro de 2010

Google x Facebook - Parte 5

Essa galera é boa mesmo, quero só ver quando eles se irritarem de verdade e um atacar ao outro de forma "hackeana", gostaram da palavra?? Acabei de inventar. Mas vamos ver, eu tô adorando essa guerra eletrônica por poder.


Google reduz impacto do serviço de mensagens do Facebook



Para Eric Schmidt, mais competição é algo bom porque 'amplia o mercado' e o uso do Gmail passa por um 'crescimento maravilhoso'.


O CEO da Google afirma não estar preocupado com o novo sistema de mensagens do Facebook.
Na arena do e-mail, quanto mais, melhor, disse Eric Schmidt, que deu uma palestra no Web 2.0 Summit de São Francisco (EUA), na segunda-feira (15/11).
Em conversa com um pequeno grupo de repórteres depois de sua palestra de abertura no evento, Schmidt pareceu um tanto hesitante em abordar o novo sistema de mensagens do Facebook, que foi anunciado a alguns quarteirões de distância, no mesmo dia.
“Mais competição é sempre bom porque amplia o mercado”, disse Schmidt. “A imprensa tem mais foco na competição do que na expansão do mercado. Isso traz mais pessoas a ele. Todos nós teremos vantagens se todos no mundo estiverem online.”
Analistas do setor destacam, no entanto, que o novo Facebook Messages, que inclui a oferta de um endereço de e-mail Facebook.com aos usuários da rede social, poderia tomar um pedaço da base de usuários do Gmail.
Se o Facebook emplacar de fato seu novo sistema de e-mail e mensagens, alguns dos 500 milhões de usuários da rede social poderiam abandonar o barco da Google e se alinhar ao Facebook.
E o Gmail é parte integral da caixa de ferramentas da Google de aplicações para consumidores e empresas.
Schmidt recusou-se a comentar sobre o Facebook ou seu novo sistema de mensagens de forma direta. “Nós estamos realmente muito felizes com o Gmail”, disse. “Agora mesmo, [o serviço] passa por um crescimento maravilhoso. As pessoas usam o Gmail por causa da sua velocidade e de sua capacidade de busca. Desde o começo seu projeto foi pautado por desempenho e busca.”
“O Gmail está indo muito bem. Estamos felizes de que o mercado esteja se expandindo”, disse Schmidt.
Linha perigosa
O CEO da Google também mencionou a questão da privacidade e até comentou sobre as declarações que fez – e que, segundo ele, foram mal interpretadas.
O CEO da Google foi questionado sobre um comentário que fez no mês passado, no Newseum. “Há o que eu chamo de ‘linha perigosa’, disse Schmidt, segundo The Hill. “A política da Google sobre várias coisas consiste em chegar à linha perigosa, mas sem ultrapassá-la.”
Na segunda-feira, Schmidt lembrou o comentário e defendeu a si e à Google sobre a “linha perigosa”.
“Há claramente uma linha que não devemos cruzar”, disse. “Há muitos, muitos exemplos, como a tecnologia do rastreamento em tempo real. Com o Google Earth, nós não mostramos imagens em tempo real; dessa forma, não pode haver rastreamento. Nós queremos dizer que existem linhas que não devem ser cruzadas.”
O CEO da Google também comentou sobre a recente disputa que envolve sua empresa e o Facebook sobre a portabilidade de dados do usuário.
A questão envolve a possibilidade de um usuário mover seus dados de e para serviços da web, como o Google Gmail e o Facebook. A Google advertiu os usuários sobre o que a empresa chama de risco de mover os dados do Gmail para o Facebook porque o Facebook não facilita a migração de dados para fora de seu sistema.
“Um dos princípios fundamentais da Internet é que ela é aberta. Há toda essa informação e as pessoas deveriam ser capazes de movê-la”, disse Schmidt. “Eu penso que, em geral, nós assumimos a postura de que os dados do usuário são do usuário. E ele deveria ser capaz de movê-lo para e de onde quiser.”
(Sharon Gaudin)


IDG UOL Publicada em 16 de novembro de 2010 às 19h30

Nenhum comentário: