domingo, 28 de novembro de 2010

Começa a invasão no Rio

Tudo dependia de Vontade Política, e agora temos esse "desejo" liberado pelos Governantes.
Acho que isso não foi de graça não, tenho certeza que se Dilma não ganhasse as eleições, isso talvez não estivesse acontecendo. Claro que nosso amado Lula, sem irônia, está vendo isso como uma forma de não deixar cair a moral de Dilma, e manter a confiança no partido. Por outro lado, se a Presidência estivesse nas mãos de Serra, creio que não haveria chegado nessa proporção. Mas até que enfim, tenho a oportunidade de assistir pela TV, tudo que eu mentalizo e penso necessário fazem anos, sempre que me diziam que não tinha mais como tirar os traficantes de lá, eu frisava veemente que nos temos o Exército, BOPE e outras lideranças Militares que conseguem, querendo, dominar o território e tomar a liderança novamente para o Estado.

Polícia prende cúpula
do tráfico do Jacarezinho

Lambari, Sandra Sapatão e Neguinho são presos
O chefe do tráfico do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, conhecido como Lambari, foi detido pelo Batalhão do Méier (3º BPM), na tarde deste domingo (28).
Sandra Sapatão, que também controla parte do tráfico na comunidade, e o gerente Neguinho também foram levados pelos policiais.
Eles estavam em uma casa na estrada Ademar Bibiano, que é um dos acessos ao complexo do Alemão.
Os traficantes foram encurrlados na cozinha da casa, onde se renderam sem reagir. Eles haviam deixado o Alemão às 18h, no sábado (27).
                                                                                         André Muzell/ Do R7
A operação no Complexo do Alemão faz parte da reação da polícia à onda de violência que tomou conta do Rio de Janeiro na última semana, quando dezenas de carros foram incendiadas em vários pontos do Rio de Janeiro e houve ataques a policiais.
A ação dos criminosos foi vista pelo governo estadual como uma resposta às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) instaladas nos dois últimos anos em comunidades antes dominadas pelo tráfico.
Para conter os ataques, a polícia, com apoio das Forças Armadas, realizou uma grande ofensiva na última quinta-feira (25) na Vila Cruzeiro, forçando a fuga de centenas de traficantes para o vizinho Complexo do Alemão, onde foram cercados nos dois dias seguintes.

Mario Hugo Monken, do R7  28/11/2010 às 19h24

Traficante assassino de Tim Lopes preso no Alemão

Zeu é um dos condenados pela morte do jornalista em 2002
O traficante Zeu, um dos condenados pela morte do jornalista Tim Lopes, foi preso na tarde deste domingo (28) no complexo do Alemão. Ele foi detido em casa após a polícia receber uma denúncia anônima. Eliseu Felício de Souza estava com a mulher e a filha dentro de casa, na localidade de Coqueiro.
Zeu havia recebido o benefício do regime semiaberto, mas não retornou à prisão. Segundo a polícia,  Zeu foi gravado recentemente vendendo drogas no conjunto de favelas do Alemão, armado com um fuzil.

A ação dos criminosos foi vista pelo governo estadual como uma resposta às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) instaladas nos dois últimos anos em comunidades antes dominadas pelo tráfico.
Para conter os ataques, a polícia, com apoio das Forças Armadas, realizou uma grande ofensiva na última quinta-feira (25) na Vila Cruzeiro, forçando a fuga de centenas de traficantes para o vizinho Complexo do Alemão, onde foram cercados nos dois dias seguintes.

A guerra do Rio contra o tráfico teve mais um capítulo, decisivo, neste domingo. Nas primeiras horas da manhã policiais civis, militares e federais, com o apoio do Exército e da Marinha, começaram a invadir o Complexo do Alemão. Muitos tiros foram ouvidos, mas a progressão territorial das tropas não obteve grande resistência por parte dos criminosos.
Por volta das 9h20, o comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, decretou a vitória do Estado sobre o tráfico.
- Tomamos. Todos os pontos aonde deveríamos chegar foram alcançados pelos batalhões. Não tivemos tanta dificuldade nas progressões porque as aeronaves ajudaram bastante. Ainda tivemos apoio à distância da Força Aérea, e os blindados fizeram os seus papéis. Vencemos! Trouxemos a liberdade para o Complexo do Alemão. Agora é um trabalho de busca, procura, prisão e apreensão.
Pouco depois, o chefe da Polícia Civil, Alan Turnowski, também confirmou que a parte alta do Complexo do Alemão já está toda ocupada. Esta área corresponde às comunidades do Areal e Coqueiros
                                                                                                                 André Muzell/ R7 
Uma semana de guerra 
Em resposta à implantação das UPPS (Unidades de Polícia Pacificadora), a onda de violência no Rio começou no fim da noite de sábado (20), com ataque na rodovia Rio-Magé (BR-116), na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Desde então, os moradores do Rio de Janeiro não tiveram mais paz.
O terror continuou no domingo e se intensificou nos dias seguintes. Na quarta-feira (24), os bandidos passaram o dia espalhando medo pela cidade. Veículos foram queimados e cabines da polícia metralhadas.
O governo do Estado já avisou que, apesar do clima de terror instaurado, não dará um passo atrás. De acordo com o governador Sérgio Cabral, trata-se de uma reação desesperada dos criminosos.

Militares fincam bandeira do Brasil
no alto do complexo do Alemão

Ato simboliza retomada de território até então ocupado por facção

Policiais e militares fincaram no começo da tarde deste domingo (28) a bandeira do Brasil na parte superior do teleférico em obras no alto do complexo do Alemão.
O ato simboliza a retomada do território do conjunto de favelas, até então sob domínio de facção criminosa.
A ação dos criminosos foi vista pelo governo estadual como uma resposta às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) instaladas nos dois últimos anos em comunidades antes dominadas pelo tráfico. Para conter os ataques, a polícia, com apoio das Forças Armadas, realizou uma grande ofensiva na última quinta-feira (25) na Vila Cruzeiro, forçando a fuga de centenas de traficantes para o vizinho Complexo do Alemão, onde foram cercados nos dois dias seguintes.

Alexandro Auler/ AE                                   Do R7  28/11/2010 às 13h31

Polícia começa a ocupação do complexo do Alemão

Tropas se reúnem na rua Joaquim de Queiroz, um dos principais acessos do conjunto
Policiais civis e militares começaram a ocupação do complexo de favelas do Alemão, na zona norte dói Rio de Janeiro. Por volta das 7h55 começou a movimentação das tropas para ocupar a favela, na rua Joaquim de Queiroz, um dos principais acessos do conjunto. A ação conta com o apoio de carros blindados da polícia e Exército e helicópteros blindados.

A Secretaria de Segurança prepara a invasão do local, onde, por volta das 6h45 disparos foram ouvidos em diversos pontos do complexo.

Durante a madrugada apenas uma rápida troca de tiros foi ouvida. O confronto aconteceu por volta e durou pouco mais de dez minutos, mas não foram registradas vítimas. Ninguém foi autorizado a entrar nas favelas.
Desde a última sexta-feira (26), policiais militares, civis e federais, além das Forças Armadas cercam o complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. No local, cerca de 500 criminosos se refugiaram após a tomada da Vila Cruzeiro, comunidade vizinha, pela Polícia Militar. Moradores não podem sair de casa por determinação do comando da operação por medida de segurança. 
No local, cerca de 500 criminosos se refugiaram após a tomada da Vila Cruzeiro, comunidade vizinha, pela Polícia Militar. Moradores não podem sair de casa por determinação do comando da operação por medida de segurança.
Desde domingo (21), a cidade sofre com a série de incêndios criminosos em carros e ônibus, por ordem de traficantes.
A Polícia Militar divulgou neste sábado (27) um balanço das ocorrências na região metropolitana relacionadas com a onda de crimes desta semana, referente ao período entre segunda-feira (22) e sexta-feira (26). Foram 96 veículos queimados, 206 pessoas presas ou detidas, 87 armas de diferentes calibres apreendidas e uma grande quantidade de líquidos inflamáveis apreendidos. No total, houve 35 mortes.
Veja a cobertura no R7 completa dos conflitos

Do R7  28/11/2010 às 07h59

Helicópteros auxiliam na  invasão no complexo do Alemão

O comércio está fechado e as ruas completamente vazias

O clima no complexo do Alemão é bastante tenso. Em todo entorno da favela há uma grande mobilização das forças do Estado. O comércio está fechado e as ruas vazias.
Os policiais já iniciaram a operação no complexo do Alemão e neste momento helicópteros do Exército também sobrevoam a região. Tiros são ouvidos a todo momento. Todos os blindados do Exército também subiram no conjunto.
Além de centenas de policias militares e civis e dos homens do Exército, existe também a presença dos Bombeiros no local, para combater incêndios e prestar rápido socorro aos moradores e policiais, que porventura venham a se ferir.
De acordo com balanço da Polícia Militar, desde a madrugada de ontem (27) até o início da manhã deste domingo (28), 40 suspeitos foram detidos, mas apenas 3 permanecem presos. Também foram apreendidos nesta manhã porções de maconha e cocaína, além de granadas.
Marcelo Bastos, do R7  28/11/2010 às 08h43
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Policiais invadem o Complexo do Alemão, no Rio

Policiais militares, federais, civis e soldados do Exército invadiram o Complexo do Alemão, conjunto de favelas localizado na zona norte do Rio de Janeiro, no início da manhã deste domingo.
A movimentação é grande e veículos blindados e um helicóptero estão no morro da Grota, que faz parte do complexo.
Houve troca de tiros por volta das 7h, que durou cerca de dez minutos, e o tiroteio recomeçou às 7h58, quando os policiais iniciaram a subida.
Por volta das 8h40, veículos blindados cedidos pela Marinha e o efetivo do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM) também subiram o morro.
Ontem, a Polícia Militar definiu o morro da Grota como o local onde os traficantes que fugiram da Vila Cruzeiro, palco de uma operação na quinta-feira (25), poderiam se entregar, na esquina da rua Joaquim de Queiroz com a avenida Itararé.
O balanço mais recente divulgado pela polícia aponta que 31 suspeitos foram detidos ontem (27) no Complexo do Alemão. De acordo com a PM, os suspeitos foram levados para averiguação nas delegacias, mas apenas dois ficaram presos.
O tráfico emprega na cidade do Rio 16 mil pessoas, vende mais de cem toneladas de droga e arrecada R$ 633 milhões por ano, segundo estudo que dimensionou essa economia subterrânea.

CHEFES DO TRÁFICO
Além dos 31 detidos, a polícia também prendeu no sábado dois homens apontados como braços-direitos de chefes do tráfico.
Considerado braço-direito do chefe do tráfico de drogas do Complexo do Alemão, Diego Raimundo da Silva, 25, conhecido como Mister M, se entregou na tarde deste sábado à polícia. Ele foi convencido por sua mãe.
Edson Souza Barreto, 49, o Piloto, também foi preso. Ele é apontado pela polícia como sendo chefe da segurança pessoal do traficante Fabiano Atanázio da Silva, o FB, chefe do tráfico na Vila Cruzeiro. Piloto se escondia no meio de moradores da favela, levantando uma bandeira branca, quando foi surpreendido.
Na manhã de ontem, dois suspeitos apontados como gerentes do tráfico de drogas foram baleados por militares do Exército na favela da Fazendinha, no Complexo do Alemão. De acordo com a polícia, os suspeitos não obedeceram a ordem para parar e foram atingidos nas nádegas. Eles foram levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas.

Folha de São Paulo 28/11/2010 08h47
ROGÉRIO PAGNAN 
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

"Vencemos", comemora Comandante-geral da PM

Mário Sérgio Duarte diz que liberdade está de volta ao Complexo do Alemão
“Tomamos!” Foi essa a primeira palavra dita pelo Comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, na manhã deste domingo após a entrada da polícia no Complexo do Alemão.
- Tomamos. Todos os pontos aonde deveríamos chegar foram alcançados pelos batalhões. Não tivemos tanta dificuldade nas progressões porque as aeronaves ajudaram bastante. Ainda tivemos apoio à distância da Força Aérea e os blindados fizeram os seus papéis. Vencemos! Trouxemos a liberdade para o Complexo do Alemão. Agora é um trabalho de busca, procura, prisão e apreensão.

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