quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Deus existe?


Deus: Uma Inexistência Óbvia


É de se admirar mas é fato: ainda existem pessoas que não acreditam na existência de dinossauros! E não são poucas! E, também, não é pelo fato de todas elas se locomoverem à pé ou de canoa, bicicleta, carroça ou mesmo no lombo de animais como cavalo, jumento ou camelo, não! A grande maioria (representada pelas camadas mais baixas), apesar de não ter veículo motorizado, faz uso corriqueiro de meios de transporte de massa (ônibus e trem) sem ter o mínimo conhecimento de que, a energia que os impulsiona, advém de restos de uma fauna e flora há muito tempo (no mínimo, uns meros 30.000.000 de anos -milhões, hein!!! - que é o tempo mínimo necessário para que o petróleo se forme) extinta. Sabem apenas que a gasolina e o óleo diesel vem do petróleo e quase nada a mais. A questão é: existe algum interesse escuso por parte da classe dominante em omitir ou, no mínimo, desincentivar a divulgação de tal conhecimento? Da mesma forma que o conhecimento das idéias marxistas poderiam incutir, no povo, ideais igualitários, o mesmo poderia acontecer nesse caso, sendo que, por um outro caminho, bem mais longo mas que chega e não deixa pegadas pra voltar... É que, na realidade, a burguesia tem temor extremo, ódio absurdo, paranóia desenfreada a tudo que condiz com a diminuição de suas riquezas. Tudo que possa ameaçar tais interesses é, de súbito, desestimulado ou castrado da forma mais vil que possa existir. As idéias comunistas muito têm de cristãs e vice-versa. Ambas caminham de mãos dadas por uma distância razoavelmente considerável. Decorre que o comunista, para satisfazer seu intento, só tem uma maneira: a da revolução. Daí é que advém, como forma peculiar de um típico comunista, a índole revolucionária, a aversão às injustiças sociais, o afã pela liberdade, justiça e igualdade entre os povos. Um mundo sem fronteiras; sem a exploração desenfreada da mais valia; sem a superprodução de supérfluos a poluir o céu e nossa Nave Mãe; sem milhões de crianças paupérrimas, doentes, agonizando de fome e sede enquanto outras (sem culpa alguma) esbanjam obesidade mórbida digna de tratamento médico, etc. Por muitas destas razões, forma-se na cabeça de um cristão recém-comunizado, um embate de titãs a se digladiarem sem ainda saberem o porquê da luta. Crepitam os neurônios de tantas dúvidas. Noções de moral são abaladas em seu alicerce; cambaleia ele entre o ´sou mas não sou`; titubeia ao se achar ´que é` diante das ameaças infernais que naturalmente se lhe impõem; vacila se se ajoelha ou não, se pede ajuda ou não, se agradece ou não, até se se persigna ou não; se duvida ou não; se questiona ou não; se é ateu ou não! É, de fato, um ´Deus nos acuda`... É nessa perspectiva do ser ou não ser que se inicia, que se começa a eclodir no íntimo daquele que não aceita nada sem questionar, a maior de todas as diferenças entre a raça humana e todas as outras: a Razão. Tal é a diferença, portanto, do comunista para o cristão. O primeiro usa a razão, o outro, só a fé. Ambos, teoricamente, têm anseios idênticos em prol dos menos favorecidos, pela paz e justiça, etc... mas quando toca na palavra ´Deus`, cada um segue por caminhos opostos. Óbvio que há as exceções mas tudo é uma questão de tempo (e porque não dizer, de senso). 
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